Histórias em Geral

A REVOLUÇÃO FEDERALISTA E O CERCO DA LAPA
(1894)
Os fatos aqui narrados foram repassados ao longo dos anos por meus antepassados e serviram para manter viva a memória dos nossos heróis

TENTAR DIALOGAR COM A INTOLERÂNCIA, PODE CUSTAR UMA CABEÇA

O fazendeiro Vicente Rodrigues de Camargo, bisavô de minha mãe, na época do cerco tinha suas propriedades lá pelas bandas da localidade do São João, adiante da Lagoa Gorda.

Descendente de portugueses pelo lado paterno, e prussiano pelo materno, era uma pessoa resolvida e não tolerava injustiças.

Quando os federalistas já tinham conseguido sitiar a cidade, montaram acampamento no Alto da Lapa. Região estratégica, elevada e com perfeita visibilidade da cidade lá embaixo, seria fácil ir fechando o cerco até a tomada do centro de resistência comandado pelo General Carneiro e seus bravos.
Como os revoltosos lutavam com minguados recursos e suprimentos, resolveram promover saques nas fazendas da região. Numa tarde, chegaram à fazenda do Vicente, resolvidos a confiscar tudo de valor que encontrassem pela frente. Como o mesmo estava ausente e sua esposa já sabendo o que estava acontecendo, preveniu-se escondendo antecipadamente o que tinha de valor (ouro, joias e patacões de prata) debaixo do milho em espigas que estava armazenado em um paiol da fazenda. Mesmo assim, não relutaram em levar uma pequena tropa de 40 mulas que o fazendeiro usava para transportar erva-mate da sua propriedade até a cidade em épocas de safra.

Chegando o fazendeiro em casa à noite, sua esposa contou do ocorrido. Indignado, apesar dos apelos, resolveu na manhã seguinte ir falar com os revoltosos no Alto da Lapa. Pessoa aberta ao diálogo e à negociação e que não achava justo perder sua tropa, talvez desconhecendo com que tipo de gente estava lidando, propôs ao chefe dos revoltosos a compra das suas mulas. Este, por sua vez, após tratar com sarcasmo a proposta que lhe era feita, determinou a imediata degola do fazendeiro, confiscando ainda de seus bolsos o dinheiro que o mesmo levava. Restou ao ajudante que o acompanhou, o crioulo Benedito, jovem ladino e fiel ao seu patrão, que presenciou toda a tragédia, levar o corpo mutilado do mesmo de volta para casa, para velar e sepultar ante a indignação de toda a família.

O local do acontecimento permaneceu marcado por muito tempo na curva da estrada que do Alto da Lapa desce em direção a Lagoa Gorda. Ali foi fincada uma cruz de ferro na laje de pedra, que até meados dos anos 80 lá ainda permanecia, antes de instalarem nas imediações o lixão da cidade.

Todo este ato de violência, como outros que ocorrem em nome de uma revolução, de nada adiantou aos revoltosos. Pois, dias após o acontecimento, qual não foi a surpresa da viúva do fazendeiro ao deparar com as 40 mulas no portão da fazenda. As mesmas que tão bem conheciam a estrada por onde muitas vezes já tinham passado, fugiram do acampamento dos revoltosos e seguindo o seu instinto procuraram voltar para o seu querido lar. Pena que o seu zeloso e querido dono não se encontrava mais presente.

Por vários anos no dia de finados, suas netas Vitória, Virgínia, Magdalena e Chiquinha, tias de minha mãe, depositavam flores e acendiam velas ao pé dessa cruz, reverenciando a memória do avô, que ali perdeu a vida nas mãos dos facínoras revolucionários.

(NOTA: O General J. B. Bormann, discorrendo sobre as degolas no Cerco da Lapa, na sua obra "Dias Fraticidas: Memórias da Revolução Federalista no Estado do Paraná", editado em 1901, narrou na página 90 o triste fato. Tal bibliografia encontra-se disponível na Libray of the University of Texas-EUA).

ENGANANDO OS SAQUEADORES

Como as tropas dos revoltosos que já haviam sitiado a cidade lutavam com minguados recursos e suprimentos, os saques às fazendas das imediações era uma constante.
O Comendador Firmino José dos Santos Lima[1], meu antepassado pelo lado paterno, era um fazendeiro descendente dos primeiros moradores da Lapa e estava estabelecido na localidade de Água Clara, distante cerca de três léguas da cidade (atual região dos Alves). Aliada a lida na propriedade de seis mil alqueires que recebeu por sesmaria do Imperador, exercia também na cidade, quando necessário, as funções de Juiz. Homem com elevada cultura e inteligência, era uma pessoa de posses, e sempre dispôs de cerca de quarenta escravos com os quais foi possível estruturar a propriedade a peso de trabalho braçal na abertura de valos para as invernadas, corte e preparo das madeiras para as construções. Pai do Coronel Pacheco, ajudante de ordens do General Carneiro, o Comendador Firmino já havia falecido há alguns anos antes do cerco. Sua viúva, Dona Ignácia Pacheco dos Santos Lima é quem cuidava da fazenda, ajudada pelo Nego Ambrósio, sujeito de confiança da família e por ela criado.
Numa bela tarde, os saqueadores em algazarra e com modos intimidatórios chegaram aos domínios da propriedade. Dona Ignácia, já precavida tinha escondido todos os objetos de valor em prata e ouro (patacões, esporas, talheres, baixelas e armas, entre outros), nos troncos dos inúmeros butieiros que existiam na propriedade. A planta que dá o butiá, fruto característico na região da Lapa, apresenta várias saliências no seu tronco, originadas pelos restos dos galhos que permanecem fixos após cortados, constituindo-se num excelente esconderijo, longe de suspeitas para alguém procurar ali por alguma coisa.
Não encontrando nada de valor, vendo o Nego Ambrósio como um homem jovem e forte, só restou aos saqueadores prendê-lo e levar com eles, com o intuito de fazê-lo lutar em suas frentes.
Atônita, Dona Ignácia só ficou tranquila quando o Nego Ambrósio antes de partir com os revolucionários confidenciou a ela que em breve estaria de volta. Disso ela não tinha duvidas, pois o seu criado além de ladino era um sujeito muito esperto.

NEGO AMBRÓSIO ESCAPANDO DA DEGOLA
 

   O Nego Ambrósio confiscado pelos federalistas dos domínios da propriedade do finado Comendador Firmino José dos Santos Lima, na localidade da Água Clara, para lutar em suas frentes, não apresentava nenhuma predisposição para isto, apesar das ameaças que lhe eram feitas.
Além de não comungar com o ideário dos revoltosos, tinha lá no centro de resistência dos legalistas a figura do Coronel Pacheco, ajudante de ordens do General Carneiro, filho do seu antigo amo, que muito o admirava e era seu grande amigo. Poderia até lutar a seu lado. Jamais contra ele e os outros bravos que o mesmo ajudava a comandar. Foi solicitado a ele que ficasse na propriedade para ajudar a viúva Dona Ignácia e protegê-la. Caso contrário, poderia até ter se juntado ao Coronel Pacheco nas linhas da resistência.
Os federalistas que não poupavam ninguém que fosse contra as suas intenções, determinaram a execução do Nego Ambrósio, via a degola, para poupar munição. Poderiam até mantê-lo como prisioneiro mas era pior, pois teriam que alimentá-lo e os víveres eram escassos.
Antes do fatídico ato, mãos e pés amarrados, o degolador já pronto com a adaga afiadíssima para golpear o seu pescoço, Nego Ambrósio disse que tinha um último pedido a fazer. Desconfiados, seus algozes indagaram qual era o pedido. Ardilosamente o Nego Ambrósio solicitou que precisava fazer suas necessidades fisiológicas atrás da primeira moita que se encontrava logo adiante. Como se tratava do pedido de um condenado, lógico, sem nenhum humanismo, pois isto não reinava por ali, era praxe atendê-lo. E lá foi o Nego Ambrósio para trás da moita, acompanhado de um revoltoso como seu guarda. Como ainda estava com as mãos amarradas, e o guarda não estava nem um pouco disposto a arriar as calças do prisioneiro, soltou as mãos do Nego Ambrósio para que ele mesmo fizesse isso. O guarda, não tendo a intenção de ficar muito por perto devido a possível ocorrência de odores desagradáveis, se afastou um pouco. Era tudo o que o esperto Nego Ambrósio precisava. Não dando tempo nem de levantar suas calças, sai em louca disparada mato afora. Aos seus algozes só restou a visão das ramagens dobrando ao longe com a veloz passagem da sua quase vítima. Ir atrás não valia a pena, pois o cerco à resistência estava se fechando e precisavam ir em frente.
Assim, algumas horas mais tarde, aparece na fazenda, faceiro e sorridente, o Nego Ambrósio, para a alegria da Dona Ignácia, que tinha certeza que com sua esperteza ia se safar facilmente daquela enroscada.

ATRAVESSANDO O GRANDE RIO SEM SABER NADAR

Contavam os antepassados que após assinada a rendição, apesar de pactuadas todas as garantias individuais à vida e ao patrimônio de ambas as partes, os legalistas não tinham certeza que isto fosse respeitado, dado ao caráter mercenário dos revoltosos e à deposição das armas.
Assim, chefes da resistência e demais pessoas que podiam, trataram de deixar o mais rápido possível a cidade rendida. Uma das saídas mais seguras para se chegar até o Porto de Cima no litoral, era em direção ao Rio da Várzea, já que outras rotas mais usuais estavam ocupadas pelos revoltosos que marchavam em direção a Curitiba.
Dizem que um importante chefe da resistência, acompanhado pelo seu fiel capataz, o Nego Osório, se dirigiu por picadas abertas nos campos e matas em direção a uma rota de escape, dando nas margens do Rio da Várzea, que tinha que ser atravessado para poder ir adiante.
Com o rio caudaloso naquele dia, em função das chuvas ocorridas, sem ponte, o mesmo tinha que ser atravessado à nado. O problema era que o chefe da resistência não sabia nadar.
Não teve outra saída. O seu fiel escudeiro, excelente nadador, não mediu esforços para levar o seu chefe em suas costas até a outra margem, de forma segura, podendo ambos continuar o caminho.
Francisco Brito de Lacerda, importante cronista lapeano, registra em seus escritos que após a rendição, era comum se deparar com prostitutas nas cidades do litoral usando luxuosos vestidos, que reconhecidamente eram das famílias lapeanas. Isto era fruto dos saques que os revoltosos praticaram após a rendição da cidade, cujo produto ia parar por aquelas bandas.

O ASSASSINATO DO CORONEL PACHECO

A revolução chega ao seu fim, com as tropas legalistas mandadas pelo Marechal Floriano que põem em debandada os revolucionários de volta em direção ao sul, não conseguindo ir os mesmos além de Castro, após terem tomado Curitiba sem nenhuma resistência. Por um erro estratégico, permaneceram por muito tempo em Curitiba, onde a cobiça pesou mais forte devido ao total domínio da cidade. Quase que se esqueceram dos seus ideais revolucionários.
Mais tarde, como recompensa pelos esforços de guerra, o Marechal Floriano transfere posse ao Coronel Pacheco de uma grande área de terras na região onde hoje se localiza o município de Três Barras em Santa Catarina[2].
Acompanhado do seu fiel escudeiro, o Nego Ambrósio, o coronel faz a primeira viagem para as suas novas terras, a cavalo, levando vários dias para chegar até lá.
Embora já tivesse certa consciência, sabia que as terras não estavam totalmente desocupadas. Como homem do diálogo, pretendia estabelecer parcerias e negociar com os possíveis posseiros, chegando a um consenso que fosse bom para todos. Dado o seu caráter de homem conciliador, jamais passava pelos seus pensamentos a expulsão pura e simples dos posseiros. Se assim o quisesse, iria preparado para isto.
Mantendo o primeiro contato com os posseiros, expos aos mesmos suas boas intenções, deixando claro que, apesar de dono legal das terras, estava ali para o diálogo e para a busca de uma solução que não prejudicasse a ninguém. Um tanto desconfiados, os posseiros acataram as suas intenções.
Entretanto, sem saber estava lidando com elementos desconhecidos e que não mereciam total confiança. Assim, na escuridão daquela noite, quando ele e seu fiel escudeiro dormiam na barraca armada no acampamento, por fora, através da lona, um posseiro não identificado, sorrateiramente dispara um tiro de garrucha na direção em que dormia o coronel, matando-o instantaneamente.
Triste destino para um homem de bem, que heroicamente lutou na resistência ao lado do General Carneiro a favor da legalidade, dando a sua contribuição para a consolidação da república recém instalada no Brasil, e que teve a sua vida ceifada pelas mãos de um covarde posseiro desconhecido.


[1] Tenho a grata satisfação de possuir algumas relíquias deste meu antepassado. Entre estas, um livro de Gramática Latina, edição portuguesa de 1749 e um relógio de parede ainda funcionando, fabricação americana de 1875. Também foi possível chegar às minhas mãos mais alguns livros antigos do mesmo, com capas de couro e gravadas em ouro.
[2] Lembro que nos vários documentos da família que eram guardados por minha avó, tive a oportunidade de ver alguns que se referiam as terras que foram transferidas ao Coronel Pacheco. Hoje, não sei onde esses documentos foram parar.


12 comentários:

  1. Achei super interessante essa história do Nego Ambrósio. Estou fazendo a genealogia de minha família e consta como meu tatataravô um tal de Ambrósio, escravo do comendador Firmino José dos Santos Lima e casado com Maria da Luz, liberta. Eles tiveram um filho chamado José Ambrósio. Tens ideia se o tal "Nego Ambrósio" pode ser um destes que citei? Muito obrigado! Meu e-mail é ferhist@yahoo.com.br

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    1. Caro Fernando, fico grato pelo seu contato.
      Conforme as informações que você dispõe, que seu tataravô era escravo do Comendador Firmino, é possível que Nego Ambrósio e o seu antepassado sejam a mesma pessoa.
      Estes fatos que relatei foram todos repassados por meu pai que faleceu em 1991, passados a ele por sua avó, Lídia dos Santos Lima que era neta do Comendador Firmino. Pena que meu pai não esteja mais vivo, pois ele poderia ter informações mais precisas sobre a descendência do Nego Ambrósio. Ele sempre falava que o mesmo era uma pessoa muito inteligente, valente e de extrema confiança do seu patrão.
      Lembro quando garoto, lá pelos anos 60, do seu "Chico Ambrósio", que conheci, tendo naquela época uns setenta anos e que morava lá nas imediações da antiga fazenda do Comendador Firmino. Esta fazenda foi ao longo do tempo sendo repassada aos vários descendentes do Comendador, sendo meu pai o último proprietário da parte onde ficava a casa sede.
      Quanto ao Chico Ambrósio, não lembro de meu pai ter falado alguma coisa sobre seus antepassados, mas provavelmente era descendente do Nego Ambrósio, da fazenda do Comendador Firmino.
      Como você diz que ele teve um filho chamado José Ambrósio,poderia este ser o pai do Chico Ambrósio que conheci, e de outros filhos talvez, que deram origem a sua família.
      Quanto aos descendentes do Chico Ambrósio, pelo que sei, ficaram todos na mesma região (hoje localidade dos Alves, município da Lapa-PR)creio que existindo alguns por lá ainda.
      Espero que estas informações sejam úteis para te dar algum subsídio a mais para a sua genealogia.
      Qualquer dúvida, estou ao seu dispor. Abraços.


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  2. Olá, Wilson. Agradeço imensamente a sua prestatividade. Se, por um lado, a internet tem facilitado as coisas no que se refere ao acesso aos mais variados tipos de informação, por outro, isso não seria possível sem pessoas dispostas nesse sentido, como parece ser seu caso. Pelo que o parabenizo! Suas informações sobre o Nego Ambrósio, em particular, despertaram em mim, historiador dedicado ao estudo dos pardos livres da capitania/província de São Paulo, um novo interesse de pesquisa. Futuramente me aventurarei mais a fundo nestas histórias. A propósito, conhece o site FamilySearch.org? É a partir dele que tenho feito as buscas nas fontes paroquiais da Lapa. Até para divulgação a possíveis interessados, segue o link: https://familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A//familysearch.org/records/collection/1719212/waypoints

    Abraços,
    Fernando.

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  3. Embora não seja um historiador, sempre tive paixão por esta importante área do conhecimento. Desejo sucesso em suas pesquisas. Obrigado pela indicação do site. Com certeza será muito útil para mim também.
    Abraços.

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  4. fico felis em ler estes blog pois meu avo materno lutou no cerco da lapa ainda jovem e entre 27 e 28 anos na epoca ele era o unico soldado que nao falava portugues por ser filho de austriacos passou dificulfdade para poder entender comunicar-se e foi despensado antes do final da guerra bon saber mais sobre a historia gostava eu de ouvir minha mae contar inumeras veses sobre o meu avo sem se cansar de repetir a mesma historia e assim que se mantem algo vivo na memoria ....se alguem tiver algumas fotos antigas agradeceria pois ajudaria muito a mim fazer umas pesquisas em campo e o que faço nas horas de folga abraço

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  5. Olá Wilson tudo bem? Parabéns pelas informações e pelo blog, valiosos registros históricos do nosso Paraná, estou fazendo a pesquisa de minha genealogia e parei em um entrave, meu bisavô foi considerado herói do Paraná chama-se Francisco dos Santos Lima e morreu degolado na guerra dos pica paus em maragatos em 1994, sei que seu pai Chamava-se Pacheco dos Santos Lima, o que estou tentando descobrir é se esse Pacheco seria o João Pacheco dos Santos Lima que foi assassinado pelo posseiro anônimo, tens alguma informação que pode me ajudar?

    Grato.
    Guilherme Santos Lima
    (48) 9110-3207
    Guilimax@gmail.com

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    1. Olá Guilherme,
      Pesquise no link abaixo:
      https://familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A//familysearch.org/records/collection/1719212/waypoints
      Tenho encontrado muitos registros e genealogia de familias neste endereço.
      Qualquer dúvida fico a disposição no que puder ajurdar.

      Abs., Wilson.

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  6. Olá! Estava eu pesquisando sobre meus antepassados, para saber mais a história deles, acabei chegando a esse blog. O coronel JOão Pacheco dos Santos Lima era meu triavô, pai de Benvindo Pacheco dos Santos Lima que era pai do meu avô materno, Firmino Cordeiro Pacheco. Gostaria muito de conseguir a certidão de casamento tanto do Coronel João Pacheco dos Santos Lima como de Benvindo Pacheco dos Santos Lima, mas não sei onde se casaram e nem o ano. Tens alguma informação que possa me ajudar? Desde já agradeço.
    Att.
    Diva Pacheco da Silva
    divinhapacheco@gmail.com

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. O coronel João Pacheco dos Santos Lima foi assassinado em 1907.

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  9. As ruínas de sua casa ainda existem às margens do rio Negro, na localidade de Colônia Bugre, em Três Barras.

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  10. Parabéns por dividir um pouco da historia do Parana, em minhas pesquisas encontrei em minha arvore Emilia dos Santos Pacheco Lima cujo pai era Antonio dos Santos Pacheco Lima e gostei muito de sabe um pouco da historia dos meus antepassados.

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